Com as medidas de isolamento social mais restritivas para conter o pior momento da pandemia, as vendas feitas pela internet registraram uma evolução de 35,81% em março, em relação a fevereiro. Segundo o índice MCC-ENET, do Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).
Se comparado a 2020, os números são ainda mais significativos, de 72,56%. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação foi de 88,08%. “A manutenção dos altos índices de crescimento comprova que o comportamento de consumo online do brasileiro realmente passou por um processo de transformação permanente”, avalia Felipe Brandão, secretário executivo da camara-e.net.
Ao observar a métrica de vendas regional, na comparação de março com fevereiro, a composição ficou da seguinte forma: Sul (44,43%), Centro-Oeste (44,11%), Sudeste (33,94%), Nordeste (33,23%) e Norte (30,06%). Por sua vez, no acumulado dos últimos 12 meses, os resultados foram: Nordeste (117,74%), Norte (107,08%), Centro-Oeste (106,13%), Sul (101,15%) e Sudeste (78,28%).
O faturamento das lojas virtuais também teve alta na comparação entre março deste ano com o mesmo período de 2020: 86,68%.
Participação no varejo
A participação do e-commerce no varejo restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção) foi de 10,6% em fevereiro, índice feito com a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgado no dia 13 de abril.
Já as categorias com maior volume de compras, em fevereiro, foram as de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (42,6%), móveis e eletrodomésticos (26,7%); e tecidos, vestuário e calçados (10,8%).
Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,4%), outros artigos de usos pessoal e doméstico (6,5%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,5%).
Segundo a pesquisa, 17,2% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online no trimestre de janeiro a março de 2021, uma queda de 18,4% em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com o mesmo período em 2020, houve crescimento de 12,3%.
FONTE: MERCADOECONSUMO
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