Informações fundamentais sobre os vinhos comercializados no autosserviço alimentar foram transmitidas no final da tarde da terça-feira (24), durante a 9ª Live Supermeeting ABRAS, transmitida ao vivo pelo canal da entidade no Youtube. Celso Furtado, vice-presidente de Vendas e Marketing da ABRAS, foi o primeiro a fazer um “brinde” aos convidados que debateram o tema Vinhos: exposição, harmonização e rentabilidade. O patrocinador do encontro foi o Festival Vinhos de Portugal, cuja segunda edição acontecerá no segundo semestre deste ano nas principais redes supermercadistas de todo o País. Furtado seguiu dando boas-vindas para Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal; Alfredo Rente, presidente da Opal Publicidade; Moisés Sandi, sommelier chefe da rede Angeloni (SC); Raul Cordero Balek, gerente comercial nacional do GPA; José Sarrassini, diretor comercial de logística dos Supermercados Savegnago (SP), e Carlos Cabral, especialista em vinho português.
Direto de Portugal, Frederico Falcão iniciou sua fala agradecendo pelo convite e explicando que a ViniPortugal é uma associação interprofissional dos vinhos de Portugal que representa e promove mundialmente os vinhos portugueses. Na sequência, o convidado português comentou sobre a segunda edição do Festival Vinhos de Portugal, realizada em parceria com a ABRAS, que ocorrerá este ano, entre os dias 29 de outubro e 7 de novembro. “Uma oportunidade para os brasileiros, para os provadores e consumidores de vinho poderem provar novos rótulos”, ressaltou.
Na sequência, Alfredo Rente comentou um pouco sobre o vinho português e as edições do festival no Brasil. “Portugal, sendo um país pequeno, é um grande produtor de vinhos. E com relação ao festival realizado no ano passado no Brasil, 2.480 lojas aderiram ao evento. Este ano, ultrapassaremos 3 mil lojas participantes. Portanto, esperemos que este ano seja de excelente promoção do vinho português no Brasil. E que todos os nossos patrícios, brasileiros e irmãos, tenham a oportunidade de degustar novos rótulos de vinhos portugueses”, enfatizou Alfredo Rente.
Segundo Furtado, as falas inicias de Falcão e Rente demonstraram uma evolução no discurso sobre vinhos no Brasil. “Percebemos o quanto está crescendo a procura pelos vinhos de Portugal, o que é uma notícia extremamente positiva”, analisou o executivo da ABRAS, passando na sequência a palavra para o consultor Carlos Cabral.
Respeitado especialista de vinho português no Brasil, Cabral agradeceu a oportunidade de poder divulgar a segunda edição do Festival Vinhos de Portugal, em parceria com a ABRAS, a ViniPortugal e a Opal. “Esperamos que essa segunda edição tenha o mesmo sucesso da primeira. Portugal honrosamente vem ocupando o segundo lugar na preferência de consumo de vinhos no Brasil”, comemorou.
Vinhos nas gôndolas
Para os varejistas, Celso Furtado perguntou sobre os desafios de trabalhar a categoria de vinhos dentro das lojas. O primeiro a responder foi Raul Balek, do GPA, que afirmou que realmente é um desafio desenvolver a categoria no Brasil. Segundo ele, o País tem um consumo per capita muito baixo porque ainda as pessoas são resistentes. “O festival é uma iniciativa muito poderosa porque, ao participar, você incentiva a categoria. É um prazer estar com todo mundo junto, desenvolvendo essa categoria. É um trabalho de formiguinha. O festival foi um sucesso ano passado. Deu resultado, o crescimento de vendas foi maravilhoso”, afirmou Balek.
Para Moisés Sandi, do Angeloni, o trabalho em conjunto funciona e acontece. “Que bom que os nossos concorrentes passam a vender mais também. Dessa forma, o consumidor, de modo geral, vai passar a consumir um pouco mais. É justamente isso que a gente vem observando nos últimos meses, principalmente durante a pandemia. São descobertas de novas formas de consumir o produto”, afirmou Sandi.
Celso Furtado passou a palavra a José Sarrassini, do Savegnago, a quem chamou de “apreciador de vinhos”. O executivo compartilhou a informação que mesmo a rede paulista sendo pequena em comparação com os gigantes do varejo, a companhia investe há pelo menos 10 anos na categoria. Ele contou que a rede não possui sommelier, porém conta com um profissional que tem profundo conhecimento sobre vinhos.
Segundo o executivo, a cada ano mais pessoas são treinadas para mais bem atender o consumidor de vinho nas lojas. “Isso faz com que a gente traga novos consumidores para a categoria. A iniciativa feita por Portugal no ano passado nos incentivou também a criar novos festivais. Nós pensamos em desenvolver a categoria e não só o vinho deste ou daquele país. Normalmente, os clientes entram por um vinho nacional. Mas, depois o paladar vai ficando mais aguçado e a cada dia vai buscando conhecer e entender mais de vinho”, explicou Sarrassini.
Ele também fez questão de lembrar que “muitas lojas pequenas não teriam condições de fazer, participar do festival de vinhos portugueses se não houvesse o apoio da ABRAS e das entidades de Portugal”, salientou Sarrassini.
FONTE: ABRAS
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