Como já era de se prever, o setor supermercadista fechou o ano de 2020 com um crescimento de 9,36% (deflacionada pelo IPCA/IBGE). E para o ano de 2021, a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) projeta um crescimento de 4,5%.
“Devido às medidas de isolamento social, os brasileiros precisaram mudar seus hábitos, contribuindo com o aumento do consumo dentro do lar. Além disso, os estímulos concedidos pelo Governo Federal, como o auxílio emergencial, injetaram bilhões na economia, e boa parte desse montante foi gasto no setor. Mas mesmo com os números positivos, o ano passado foi desafiador para o setor supermercadista, que viu seu custo operacional subir devido à alta do dólar, da inflação e da reestruturação das lojas para garantir os protocolos de segurança de colaboradores e clientes”, detalha o vice-presidente da ABRAS, Marcio Milan.
De acordo com o Índice Nacional de Vendas da ABRAS, apurado pelo departamento de economia e pesquisa da entidade, a alta conquistada em todo o País demonstrou inclusive um destaque maior para as vendas do mês de dezembro, que avançaram 18,13% em relação a novembro; e quando comparadas ao mês de dezembro de 2019, o crescimento foi de 11,54%.
“Estamos otimistas com o início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, e na condução da agenda econômica administrada pelo ministro Paulo Guedes, com o foco na redução de gastos públicos e na viabilização das importantes reformas estruturais, como tributária e administrativa, de que tanto dependem a retomada e o crescimento da nossa economia”, completa Milan.
Regiões
Todas as regiões brasileiras registraram alta no preço da cesta Abrasmercado - composta por 35 produtos mais vendidos nos supermercados, como: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica -, no mês de dezembro. Mas a região Sul foi a que apresentou maior variação, com 4,01%, passando de R$ 664,84 para R$ 691,47.
Fonte: SuperVarejo
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