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SELIC: MANUTENÇÃO EM JUNHO E QUEDA PARA AGOSTO

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O Comitê de Política Econômica (Copom), do Banco Central, se reúne na próxima semana – nos dias 20 e 21 de junho – para definir a nova taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 13,75% a.a.
Os juros altos estão no topo das discussões do governo e do mercado. Há uma pressão grande para que o BC, presidido por Roberto Campos Neto, reduza a taxa. Mas os bancos e o mercado acreditam na continuidade do patamar atual da Selic pela sétima fez consecutiva.
A Associação Brasileira de Bancos (ABBC), por exemplo, acredita na manutenção da taxa. Porém, acredita que o afrouxamento da política monetária possa ser iniciado a partir da reunião de agosto.
A Selic é o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controlar a inflação.
“Apesar da evolução favorável nas premissas e hipóteses para o cenário econômico, entendemos que a Selic deva ser mantida em 13,75% a.a. Mas o cenário prospectivo abre espaço para que o Copom sinalize o início do ciclo de cortes já a partir da reunião de agosto”, avalia Everton Gonçalves, superintendente da Assessoria Econômica da ABBC.
Segundo ele, essa avaliação seria sustentada pela conjunção de uma série de fatores benignos para a dinâmica inflacionária, como: a redução da pressão nas medidas subjacentes, a deflação nos preços de atacado, a forte queda na inflação implícita nas negociações dos títulos públicos, a redução dos preços das commodities internacionais em reais, a desaceleração na concessão doméstica de crédito e a subestimação do indicador da taxa de desemprego por causa da redução da taxa de participação indicando uma pressão maior no mercado de trabalho. Por fim, a surpresa positiva do PIB no 1º trimestre não adveio da absorção doméstica, mas fundamentalmente da performance do setor agropecuário.
Para o superintendente da ABBC, com o arrefecimento das discussões sobre a alteração das metas inflacionárias, seria interessante que o comitê traga a sua interpretação acerca da evolução das expectativas e o seu papel no ritmo da desinflação. Ainda, um maior detalhamento possível das premissas adotadas no cálculo das projeções dos cenários adotados poderia reduzir as assimetrias entre as expectativas de mercado e os números apurados pelo Copom.
“Quanto maior transparência nas variáveis adotadas e aspectos considerados, maior será a previsibilidade na evolução da política monetária, mitigando a volatilidade na estrutura a termo da taxa de juros, o que, pelo nosso entendimento, seria positivo na suavização das flutuações do nível de atividade econômica.”
A ABBC tem 117 instituições associadas (entre bancos, cooperativas de crédito, fintechs e financeiras) e está entre as maiores entidades representativas do Sistema Financeira Nacional (SFN).
Na última terça-feira (13), o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, disse ter certeza que ninguém no Banco Central deseja manter a Selic, alta. Galípolo foi indicado para comandar a diretoria de Política Monetária do BC. Ele deverá integrar a equipe do BC depois de sabatina no Senado, que será realizada em 27 de junho.

FONTE: 16/06/2023 – MONITORMERCANTIL

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