O conflito na Europa Oriental está adicionando mais estresse à cadeia de suprimentos global. A economia tem enfrentado desafios à medida que o conflito na Europa Oriental continua. Por conta disso, os preços das commodities estão sendo afetados e os preços do trigo atingiram o maior valor em 14 anos.
Tanto a Rússia quanto a Ucrânia respondem por um grande componente do trigo (14%), cevada (19%) e milho (4%), ingeridos em todo o mundo, somando mais de um terço do cereal global. Sua produção é usada para alimentar pelo menos 50 países em todo o mundo, muitos dos quais incluem as nações menos desenvolvidas, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
Há preocupações legítimas de que haverá escassez e problemas com os rendimentos, não apenas na Ucrânia e na Rússia, mas globalmente, pois os agricultores de todo o mundo serão impactados pela escassez de oferta do Leste Europeu. Somando-se à situação está o aumento dos preços da energia afetando o custo de transporte das commodities que foram produzidas.
A América Latina tem uma balança comercial modesta com a Rússia na maioria dos países, respondendo por menos de 1% do total de importações e exportações da região. No entanto, alguns países da região são altamente dependentes de fertilizantes.
Em 2021, o Brasil foi o maior importador de fertilizantes da Rússia. De todos os fertilizantes importados para o Brasil, 62% eram da Rússia. Dificuldades na importação desses produtos podem afetar a produtividade das lavouras e aumentar o preço de commodities como soja, milho, café e cana-de-açúcar. Os preços das proteínas, por sua vez, também podem estar sob pressão, já que a base da alimentação dos animais são os grãos.
FONTE: SUPERVAREJO
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