De acordo com a análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o preço médio do litro do diesel segue em baixa no país nesse início de ano. O tipo comum fechou janeiro a R$ 5,97, com redução de 0,33%, ante a primeira quinzena do mês. Já o S-10 foi comercializado a R$ 6,10, após ficar 0,65% mais barato.
“Quando comparamos com dezembro, as reduções do diesel comum e S-10 chegam a 1,16% e 1,45%. Esse comportamento de preço tende a mudar a partir do dia 1º de fevereiro, devido ao início da vigência das novas alíquotas do ICMS, que deve refletir em aumento no preço repassado aos motoristas”, observa Douglas Pina, diretor geral de Mobilidade da Edenred Brasil.
Quase todas as regiões apresentaram recuo no valor do litro dos dois tipos de diesel, e apenas o Sul registrou estabilidade para o tipo comum, em relação à primeira quinzena, vendido a R$ 5,83. O tipo S-10 comercializado na região fechou a R$ 5,87. Ambas as médias foram as mais baixas de todo o país. Já as médias mais altas foram identificadas nos postos da Região Norte, onde o comum fechou janeiro a R$ 6,59 e o S-10 a R$ 6,51.
Entre os estados, Santa Catarina teve a redução nacional mais expressiva para o diesel comum, de 3,95%, ante os primeiros 15 dias de janeiro, e fechou a R$ 5,83. Ainda assim, o preço mais baixo para o litro foi o das bombas do Tocantins, a R$ 5,61. O Alagoas liderou o ranking do maior aumento para o diesel comum, de 1,83%, com o litro a R$ 6,13. Porém, a média mais alta foi registrada no Amapá, a R$ 7,36. Já o diesel S-10 com a maior redução, de -1,15%, foi encontrado nas bombas de abastecimento do Tocantins, onde o preço do litro fechou a R$ 6,03. Entretanto, a média mais baixa foi registrada no Rio Grande do Sul, a R$ 5,86. Entre os estados, apenas o Amapá apresentou aumento no preço do diesel S-10, de 0,14%, que fechou o mês a R$ 7,39. Essa também foi a média nacional mais alta para o combustível.
Além disso, desde ontem, as tarifas de gás natural veicular (GNV) foram reduzidas em 4,86% para os postos de combustíveis para os clientes da CEG, na Região Metropolitana do Rio, e uma queda de 3,6% na área de concessão da CEG Rio, no interior fluminense. Além disso, conforme informe da Naturgy, houve corte também para o segmento industrial de 1,08% para clientes CEG e de 3,52% para a área da CEG Rio.
As tarifas residenciais reduziram 1,43% e 1,7%, respectivamente, na Região Metropolitana e no interior do estado. Já no setor comercial, as quedas são de 1,49% na CEG e de 1,97% na CEG Rio.
“Essa redução nas tarifas do GNV impulsionará a retomada das oficinas de instalação de cilindros de gás veicular, promovendo empregos e estimulando a economia. Além disso, proporcionará condições mais favoráveis de competitividade para as indústrias fluminenses”, destaca Celso Mattos, presidente do Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Rio de Janeiro (Sindirepa).
Além disso, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) também decidiu aumentar em 12,5% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, a partir de hoje. Assim, segundo Celso Mattos, o GNV recupera sua posição de combustível social, trazendo economia para a população, motoristas de aplicativos e frotas empresariais.
FONTE: 02/02/2024 – MONITORMERCANTIL
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