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PEQUENOS VAREJOS RESPONDEM POR 24,7% DAS VENDAS DE FMCG

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A alta generalizada dos preços de bens de consumo massivo, o menor poder aquisitivo da população, devido à alta taxa de desemprego e à lenta retomada do auxílio governamental, e o moroso avanço na vacinação levaram a uma nova forma de fazer compras ente os brasileiros neste primeiro trimestre do ano. É o que mostra o novo estudo Consumer Insights, da Kantar.
As missões de abastecimento de bens de consumo massivo (FMCG) voltaram a crescer devido à nova onda da Covid-19 e novas restrições, assim como se viu no começo da pandemia, no 2º trimestre de 2020.
Os canais que mais contribuíram com o crescimento em valor da cesta de FMCG foram pequenos varejos, atacarejos e supermercados convencionais, que representam 24,7%, 15,6% e 20,6%, respectivamente, dos gastos dos brasileiros. E os canais que mais conquistaram novos compradores neste primeiro trimestre foram pequenos varejos (1,6 milhão de novos compradores), farmácias (1,5 milhão), atacarejos (1,4 milhão) e varejo tradicionais (1,1 milhão).
A dinâmica das compras ao longo do mês mudou. As viagens de urgência (compras de poucos itens) e de abastecimento (compras maiores de despensa) ganharam força no meio do mês e no fim, alterando a maneira como os consumidores fazem suas compras de despensa para o lar, antes concentradas no início do mês. As compras de proximidade e reposição se tornaram mais relevantes no meio do mês.
O ciclo de compras durante o mês também sofreu modificações entre as classes sociais. Classe AB migrou a compra em hipermercado que fazia no começo do mês para o final e priorizou atacarejo e porta a porta no início. Classe C priorizou gastos de consumo massivo no começo (atacarejos, hiper e porta a porta) e no meio do mês (super convencional, super vizinhança e pequeno varejo), deixando para o final apenas as compras em farmácias, enquanto no passado essa classe frequentava super convencional e super vizinhança no fim do mês. Classe DE concentrou suas despesas com bens de consumo massivo no começo (atacarejo e hiper) e final do mês (pequeno varejo, porta a porta e farmácia), deixando a metade do mês para gastos em perfumaria.
Já no comércio eletrônico, a maior parte das compras se deu no final do mês, com marcas mainstream e economy, enquanto o começo foi mais direcionado a marcas próprias e o meio a produtos premium. Porém, ao desconsiderar o WhatsApp, um importante meio de acesso ao e-commerce no Brasil, essa dinâmica muda – no começo do mês vemos maior concentração de marcas próprias e no meio as outras categorias de marca.
Compras maiores, de abastecimento, são as mais realizadas no comércio eletrônico sem utilização de aplicativos de mensagens (61,5%), que se mostraram boas soluções para compras de urgência (4% contra 1,2% nas compras online sem aplicativo), proximidade e reposição.
“A dinâmica dos canais de compra sofreu grande impacto nesse momento pandêmico. Cada classe social apresentou um ciclo de compra diferente. É muito importante que as marcas saibam como essa dinâmica de canais está impactando as categorias e seus produtos para traçar a melhor estratégia de vendas. Num país de dimensões continentais como o Brasil, é crucial avaliar se essa jornada de compras também foi alterada por região.”, comenta Rafael Couto, Gerente Sênior de Soluções para Compradores da divisão Worldpanel da Kantar.
FONTE: NEWTRADE

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