Criado com o mesmo objetivo do código de barras linear (1D), o código de barras bidimensional (2D) tem a capacidade de armazenar muito mais dados, com varredura ampla, que inclui o lote, a data de validade e o número serial, entre outras vantagens.
"A interação com os consumidores e o engajamento com a nova era de consumo é uma das maiores contribuições. A indústria tem um código mais interativo e que ocupa menos espaço na embalagem. O consumidor pode viver experiências inéditas como informações detalhadas do produto, por meio de um link para a página web, no conceito de embalagem estendida", explica João Carlos de Oliveira (em destaque), presidente da GS1, mantenedora global do código de barras que atua com mais de dois milhões de empresas, em 150 países.
Além de auxiliar na redução da impressão em embalagens, a tecnologia do código de barras 2D é capaz de carregar dados adicionais que proporcionam mais inteligência ao PDV, como interpretar e sugerir decisões que passam pelo bloqueio de um produto vencido ou lote recolhido da venda no PDV; o apoio ao gerenciamento de estoque a partir da integração de iniciativas de rastreabilidade e sustentabilidade, entre outros.
É claro que todos esses benefícios interessam aos supermercadistas envolvidos no projeto-piloto. “Temos várias redes que se prontificaram a participar do projeto, mas estamos prontos para receber novos participantes, tanto do varejo quanto da indústria. Provedores de soluções e o próprio consumidor devem estar dispostos a aproveitar essa revolução”, sugere o executivo.
Os códigos bidimensionais padronizados pela GS1 são conhecidos como GS1 DataMatrix e GS1 QRCode. O primeiro (GS1 DataMatrix) começou a ser utilizado largamente pelo setor da saúde em 2015, e o segundo (GS1 QRCode) se destacou em 2019. Neste momento há inclusive várias iniciativas pelo mundo, além do Brasil.
FONTE: SUPERVAREJO
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