Pequenos e médios varejos eletrônicos geridos por mulheres estão a todo vapor, é o que aponta dados do estudo Nuvem Commerce, realizado pela plataforma Nuvemshop. Segundo o levantamento, as empreendedoras brasileiras estão mais qualificadas do que os homens: 50% delas estudaram até o Ensino Superior, enquanto cerca de 23% têm Pós-graduação Latu ou Stricto sensu. No caso dos homens, 43% têm Ensino Superior e 18% são pós-graduados.
Apesar de a maioria das empreendedoras atuarem sozinhas, para cada mil varejos eletrônicos liderados por mulheres, existem 380 lojas com dois a cinco funcionários em 2022, um aumento de 14% a cada mil lojas em relação ao ano anterior. Além disso, o número de lojas online administradas por mulheres com 6 a 15 funcionários dobrou em 2022: para cada mil e-commerces liderados por mulheres, 20 lojas têm de 6 a 15 funcionários.
“Em nosso estudo levantamos que as mulheres já representam a maioria dos empreendedores dos pequenos e médios e-commerces, sendo 60% do total. O sucesso delas no varejo online tem garantido também novas oportunidades de geração de emprego para o mercado online”, comenta Tamires Barlette, especialista em e-commerce da Nuvemshop.
A preferência das mulheres empreendedoras por redes sociais focadas em imagens e vídeos dinâmicos também é uma realidade quando o objetivo é criar e publicar conteúdo sobre os produtos e o negócio. 99% delas apostam no Instagram e 37% no Tik Tok para criação de conteúdo. No caso dos homens, 94% deles apostam no Instagram e 26% no Tik Tok. Quando o foco é complementar as vendas online, em paralelo ao e-commerce, 76% das mulheres utilizaram aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, como canal alternativo para vender, contra 69% dos homens.
Outro destaque da pesquisa é o marketing de influência. As empreendedoras mulheres apostam mais no trabalho de influenciadores digitais para divulgação da marca e de seus produtos: cerca de 44% delas fizeram parcerias pagas ou permutas com influenciadores em 2022. Além disso, das que não fizeram, 20% pretendem trabalhar com influenciadores neste ano. Em contrapartida, apenas 28,5% dos homens apostaram em marketing de influência no ano passado.
Já segundo dados divulgados recentemente pela Nuvemshop, as pequenas e médias empresas faturaram R$ 237,5 milhões em vendas virtuais no primeiro mês de 2023, registrando um crescimento de 33% em comparação ao ano passado.
Ainda de acordo com a pesquisa, entre os principais fatores para o crescimento do e-commerce, está o alto número de pedidos online, que registrou um crescimento de 24% em relação ao mesmo período de 2022, passando de 762 mil para 946 mil.
FONTE: 09/03/2023 – MONITORMERCANTIL
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