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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL TRAZ ECONOMIA DE TEMPO E RECURSO AO VAREJO

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Para democratizar o uso das Inteligências Artificiais nas redes de supermercados, é necessário passar por algumas etapas, segundo Ricardo Pastore, professor e consultor de varejo omnichannel, que participou do último dia do Congresso Internacional de Supermercados APAS SHOW 2024, nesta quinta-feira (16), no Auditório (R)Evolução Digital. São os macroprocessos que vão se desdobrar em micros, mais específicos: identificação do processo; análise de necessidade; personalização da GPT para processo específico; integração de API para gestão de dados; avaliação de impacto e métricas de sucesso; e implementação e monitoramento.
“É necessário ainda, identificar o valor para não precisar mudar ou analisar todos os processos. Começar pelos processos que mais agregam valor para a empresa e para o cliente”, diz Pastore. Fim do Excel? Não, por enquanto.
“Para falar de IA, é preciso analisar o crescimento do volume de dados, que é muito valioso, considerado o novo petróleo, porém, inútil em seu estado bruto. Precisa ser refinado pela IA”, diz Renan Pessim, Country Head de Brasil e Chile na dunnhumby, empresa de ciência de dados, software e consultoria, que atende grandes players do varejo, como o GPA.
A IA aplicada ao sortimento faz a detecção de grupos de necessidades, o processamento de linguagem natural e a aprendizagem não supervisionada. Com isso, traz no mínimo 50% de economia de tempo e recursos, proporciona de 2 a 5% de aumento de vendas comparáveis e 10% de redução de sofrimento sem deixar de atender às necessidades dos clientes.
Já para a indústria, os benefícios também são tangíveis, como 2,5% de aumentos nas vendas. Por meio do uso de IA para análise de dados a AmBev, por exemplo, conseguiu identificar que na categoria de cervejas, saudabilidade vem numa jornada acelerada de crescimento. Com dados específicos do target, explica Bernardo Kaufam, diretor comercial da AmBev.
“A IA traz informações das cestas dos consumidores, sabendo onde que ele vai buscar os produtos na gôndola, para posicionar nossas marcas de forma estratégica dentro do PDV”, diz Kaufam.
Segundo o executivo, o dado não é mais o diferencial e, sim, deve ser usado a favor da marca. Com as perguntas certas e entendimento do shopper para lançar produtos e posicioná -los estrategicamente.
Para o uso do Big Data, devem ser identificadas quais são as demandas da loja e da marca. É essencial manter as informações que são necessárias para tomada de decisão. Deve-se ter uma preocupação com o alinhamento do mercado supermercadistas em geral. “Outra questão importante do Big Data é a gestão dos dados, que pode ser centralizada ou distribuída por áreas do supermercado. “A partir do momento que se opta por tomar decisão baseada em dados é necessário se preocupar com as leis em vigor e como ela será trabalhada dentro da empresa. E, por fim, identificar as ferramentas que serão utilizadas para gerir e automatizar os dados”, fala Fabio Donadon, Gerente de Tecnologia e Inovação do grupo Muffato.
O Congresso Internacional de Supermercados APAS SHOW 2024 acontece dentro da APAS SHOW 2024, entre os dias 14 e 16 de maio, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). As palestras acontecem no Grande Auditório e em 6 auditórios temáticos: Cultura Transformadora, Consumo em Transformação, (R)Evolução Digital, Estratégia Visionária, Vender Mais e Melhor e Soluções do Amanhã.

FONTE: 16/05/2024 –SUPERVAREJO

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