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ESTUDO INDICA OPORTUNIDADES DE FUSÕES E AQUISIÇÕES NO SETOR SUPERMERCADISTA

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Índice Antecedente de Vendas projeta aumento de vendas nominais de outubro a dezembro
Com um faturamento de R$ 1,01 trilhão em 2023, o setor supermercadista brasileiro, que representa mais de 9,02% do PIB do país, está vivendo um momento de intensa consolidação. Esse cenário reflete a busca por maior escala e eficiência, o que poderá levar a diversas transações de fusões e aquisições, impulsionadas pelas redes regionais. Estudo da Hand identificou 294 empresas varejistas e 185 redes de supermercados com potencial para operações de fusões e aquisições. A pesquisa indica que as redes regionais devem ganhar mais destaque, reforçando o modelo tradicional de supermercados. Com a diminuição do foco no atacarejo, essas redes tendem a agregar serviços e aprimorar a experiência do cliente, buscando atrair novamente os consumidores para as lojas.
“O setor supermercadista enfrenta um cenário desafiador, marcado pelo aumento da inflação, elevação dos custos fixos operacionais, ausência de terrenos em localizações estratégicas e aumento do custo de capital”, destaca Vitor Medeiros, analista da Hand. “A concorrência com empresas de apostas, que disputam a atenção e o poder de compra do consumidor, intensifica o ambiente competitivo em um setor historicamente caracterizado por margens estreitas”, completa.
Diariamente, 28 milhões de consumidores passam pelas lojas do setor supermercadista no Brasil. O Estado de São Paulo lidera o ranking, representando 33% do faturamento total, seguido por Minas Gerais com 10,8% e Rio Grande do Sul com 9,4%. Mas o mapa do varejo alimentar brasileiro é diverso, com redes de diferentes portes disputando espaço. As operações de fusões e aquisições surgem como uma das estratégias de expansão para as redes que almejam expandir sua presença e conquistar participação de mercado. A pesquisa aponta que 300 cidades brasileiras ainda não contam com a presença dos 20 maiores players do setor, evidenciando um amplo espaço para a expansão e consolidação das redes regionais.
“Aquisições de empresas fazem muito sentido nesse setor, pois a expansão por meio da construção de novas lojas demanda um investimento inicial significativo antes que a unidade atinja sua maturidade”, explica Medeiros. “Além disso, há desafios como a escassez de bons pontos comerciais, a alta burocracia para novas construções e o longo prazo necessário para alcançar um faturamento estável capaz de diluir os custos e despesas operacionais”.
O Investimento do fundo Advent no Grupo Big, seguido pela venda para o Carrefour em 2022, representou um marco na consolidação do setor. A operação fortaleceu ainda mais a presença do grupo francês no Brasil e gerou resultados expressivos para o Advent, atraindo a atenção de investidores financeiros para o setor. O Fundo de Private Equity Pátria também tem direcionado sua estratégia para a compra de redes regionais, como Boa Supermercados, Superpão, Supermercados Avenida e Atakarejo, formando um grande conglomerado supermercadista presente em várias regiões do país.
O setor de atacarejo, que já conta com 1.750 lojas, está se aproximando da saturação, com previsão de apenas mais três anos de expansão, atingindo 2.465 unidades até 2026. Esse cenário pode influenciar as estratégias de fusões e aquisições no setor supermercadista.
O Índice Antecedente de Vendas (IAV) nominal, do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), que considera a participação das atividades no volume total de vendas do comércio varejista medido pelo IBGE, apresenta previsão de crescimento de 7,9% em outubro, 8,0% em novembro e 7,0% em dezembro, sempre em relação aos mesmos meses do ano anterior. Em setembro, houve alta de 3,8%.
Já os últimos dados apresentados pelo IAV-IDV ajustados pelo IPCA, de setembro deste ano, apontam alta de 3,2% em outubro, 3,4% em novembro e 2,4% em dezembro. Em setembro, a variação nominal registrou queda de 0,6% em relação ao mesmo mês de 2023.
As projeções são feitas a partir dos dados individuais que cada empresa associada ao IDV informa em relação à sua expectativa de faturamento para os próximos três meses. Esse conjunto de empresas que compõe o índice possui representantes em todos os setores do varejo e representam, aproximadamente, 20% das vendas no varejo brasileiro.
No setor de supermercados, hiper, alimentação, bebidas e fumo, setembro teve alta de 1,3% em relação ao mesmo mês de 2023. Para os próximos três meses, as previsões são de alta de 8,3% em outubro, 10,3% em novembro e 9,0% em dezembro. No setor de material de construção, setembro mostrou alta de 2,3% em relação ao mesmo mês de 2023. Para os próximos três meses, as previsões são de alta de 11,5% em outubro, 9,7,% em novembro e 7,2% em dezembro. No setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, setembro mostrou crescimento de 11,9% em relação ao mesmo mês de 2023, e as previsões são de crescimento de 19,9% em outubro, 22,4% em novembro e 17,6% em dezembro. No setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, setembro mostrou crescimento de 18,8% em relação ao mesmo de 2023, e as previsões são de crescimento de 21,0% em outubro, 18,1% em novembro e 13,7% em dezembro. No setor de móveis e eletrodomésticos, setembro teve alta de 3,9% em relação ao mesmo mês de 2023. Para os próximos três meses, as previsões são de alta de 3,6% em outubro, 4,3% em novembro e 4,4% em dezembro. E no setor de tecidos, vestuário e calçados, setembro mostrou alta nas vendas de 4,1% em relação ao mesmo mês de 2023, e as previsões são de crescimento de 10,9% em outubro, 7,6% em novembro e 7,6% em dezembro.

FONTE: 01/11/2024 – MONITORMERCANTIL

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