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EM 12 MESES, BRASIL REGISTRA MAIS DE 148 MIL NOVAS EMPRESAS NO SETOR DE FOODSERVICE

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Atualmente, há cerca de 1,35 milhão de empresas no setor, aponta Abrasel
Entre novembro de 2023 e novembro de 2024, foram abertas 148.232 novas empresas no setor de foodservice. O levantamento, realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), destaca a força do segmento como um dos pilares da economia brasileira. O número inclui apenas empresas registradas fora da categoria de Microempreendedor Individual (MEI), refletindo um momento de confiança no mercado e potencial de recuperação econômica para bares e restaurantes.
O número de MEIs, por outro lado, apresentou queda expressiva no período, passando de 860 mil CNPJs para cerca de 660 mil. Muitos desses MEIs cresceram e se transformaram em microempresas, enquanto outros foram baixados pela Receita Federal devido à falta de pagamento das obrigações. Esses MEIs foram abertos por pessoas que perderam o emprego durante a pandemia e deixaram de pagar a Declaração Anual de Faturamento (DAS) após conseguirem uma nova recolocação. Atualmente, há cerca de 1,35 milhão de empresas no setor, sendo 53,31% delas não-MEIs.
Para Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, os dados evidenciam o papel estratégico do setor na geração de empregos e renda no país. “O aumento na abertura de CNPJs não-MEIs mostra um fortalecimento do setor, que agora tem em sua maioria empresas com porte mais robusto, que empregam mais e pagam mais impostos. Os MEIs era maioria desde maio de 2020, agora estamos voltando a uma configuração mais saudável e equilibrada”, analisa.
A expectativa de faturamento para o setor também é otimista. A Abrasel indica que 73% dos empreendedores esperam aumentar as vendas no primeiro trimestre de 2025 em relação ao mesmo período do ano passado.
“A confiança dos empreendedores reflete a importância do setor para a economia e para a geração de empregos. É um momento positivo que precisa ser acompanhado por ações concretas para apoiar essa retomada. Há uma preocupação grande em relação ao aumento de juros e ao dólar, e nosso setor é um dos que mais sentem este tipo de influência” completa Solmucci.

FONTE: 08/01/2025 – MERCADOECONSUMO

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