Visto antes apenas como uma opção para quem era adepto de atividades físicas intensas ou de uma rotina muito acelerada, as barrinhas de proteína têm se mostrado uma opção bastante prática para aqueles que buscam apenas manter uma dieta equilibrada. Se antes, estes produtos ficavam restritos a lojas especializadas ou em farmácias, a categoria ganhou espaço e hoje já figura no varejo alimentar, com um mix amplo de ofertas e sabores que fazem sucesso com diferentes perfis de consumidores.
Esse perfil vem se modelando a cada ano. São pessoas que não veem a alimentação saudável como uma restrição, mas como uma forma de enriquecer suas vidas, mantendo um alto nível de bem-estar sem sacrificar o prazer. Não são definidos apenas por sua atividade física ou metas nutricionais, mas pela busca de um estilo de vida onde proteína e sabor podem conviver harmoniosamente.
Não à toa, o mercado de barras de proteína cresce de forma exponencial, com projeções animadoras para os próximos quatro anos. De acordo com a Euromonitor International, este setor deve alcançar uma taxa de crescimento de 5,34% até 2028.
Breno Carolino, diretor de Marketing e Vendas na BOLD, relata que há pouco tempo, eram poucas as lojas do varejo alimentar que reservavam espaço para opções de alimentação saudável ou possuíam um mix bem desenvolvido. "Atualmente, consigo ver que muitos parceiros estão dando importância a essa área e oferecendo bons produtos na categoria. É óbvio que toda mudança precisa trazer resultados e por isso acredito que os consumidores brasileiros estão cada vez mais conscientes de suas escolhas. Vejo o varejo alimentar como um dos principais canais com potencial de crescimento do mercado para produtos proteicos", analisa o diretor. Na BOLD, o público está dividido entre 60% mulheres e 40% homens, entre 18 a 40 anos, com presença em todas as regiões do Brasil, mas predominantemente no Sudeste.
Pedro Ciccotti, CEO da Power1One, também percebe que o consumidor ainda está habituado a procurar produtos proteicos ou suplementos no canal especializado, contudo está cada vez mais frequente a busca destes produtos no varejo alimentar. "Com essa crescente procura dos consumidores junto ao acompanhamento da absorção de demanda por parte dos supermercados, o varejo alimentar se tornará muito em breve o canal com maior venda de produtos proteicos" acredita Ciccotti.
FONTE: 19/04/2024 –SUPERVAREJO
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