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CAUTELA COM ELEIÇÕES E QUEDAS DE COMMODITIES CASTIGARAM O MERCADO

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Em semana de divulgação de dados de inflação e PIB da Zona do Euro e decisão do Fomc na quarta-feira, a temporada de balanços deve seguir ditando a performance das Bolsas, mas a segunda-feira inicia negativa, em meio à alta nas taxas de juros e a combinação de PMIs fracos na China, além de novas restrições da política de Covid zero. Dólar tem dia de ganhos disseminados, com o iuane retornando às mínimas, contribuindo para nova queda nas commodities, exceto o trigo e, consequentemente, grãos, que sobem após decisão da Rússia de sair do Acordo de Grãos no Mar Negro. Por aqui, a eleição de Lula deve ditar os rumos do mercado, com a precificação de uma agenda fiscal expansionista impulsionando as taxas de juros locais, que junto da queda das commodities e da piora na percepção sobre a lucratividade das empresas estatais, devem resultar em queda do Ibovespa, apesar do impulso positivo a setores como educação e imobiliário de baixa renda. No câmbio, a formação da PTAX mensal deve influenciar o dia, mas o clima global altista e a busca por hedges implicam em viés altista para o dólar,
Na Ásia, dia misto para as Bolsas asiáticas, com os índices chineses sentindo os PMIs abaixo do esperado e novas medidas de restrição à Covid-19. No Japão, produção industrial pior esperado (a expectativa era de -1,0%), com queda de 1,6% (4,5% a/a) em setembro. Vendas no varejo acima do consenso (a expectativa era de 0,6%), expandindo 1,1% (4,5% a/a) em setembro. Na China, o PMI industrial recuou de 50,1 para 49,2 pontos (a expectativa era de 50,0) em outubro, o PMI de serviços caiu de 50,6 para 48,7 pontos (a expectativa era de 50,2). Várias cidades (Macau, Xangai, Zhengzhou) anunciaram medidas de restrição devido à alta nos casos de Covid-19. Na agenda, PMIs (de outubro) de Austrália às 19h, da Coréia e do Japão às 21h30 e da China (Caixin) às 22h45.
Na Europa, em meio ao clima de espera pela divulgação dos dados de inflação e PIB da Zona do Euro, Bolsas tem sessão lateral. Na Alemanha, vendas no varejo acima do esperado (a expectativa era de -0,5%), com alta de 0,9% (-0,9% a/a) em setembro. O HICP (inflação) teve alta de 1,1% (a expectativa era de 0,5%) em outubro, com a taxa em 12 meses avançando de 10,9% para 11,6%. Na Itália, HICP saltou 4,0% (a expectativa era de 1,4%) em outubro, com a taxa em 12 meses subindo de 9,4% para 12,8%. Na Zona do Euro, a confiança do consumidor subiu de -28,8 para -27,6 pontos (prévia -27,6) em outubro. Hoje, PIB da Itália (terceiro trimestre deste ano) às 6h, CPI e PIB da Zona do Euro (outubro) às 7h.
Nos EUA, em semana de decisão do Fomc e o clima de realização de lucros levam à abertura negativa para os futuros de índice. PCE (inflação) subiu 0,3% (a expectativa era de 0,5%) em setembro, com a taxa em 12 meses acumulando 6,2%. O núcleo do PCE avançou 0,5% (a expectativa era de 0,5%), subindo 5,1% ante set/21. Segundo a Universidade de Michigan, a confiança do consumidor subiu de 58,6 para 59,9 pontos (prévia 59,8) em outubro. Hoje, PMI de Chicago (outubro) às 10h45 e índice industrial do Fed de Dallas (outubro) às 11h30. Berkshire Hathaway e Mondelez divulgam resultados.
Aqui no Brasil, a cautela com as eleições e as quedas nas commodities castigaram o mercado local, apesar das fortes altas das Bolsas em Nova Iorque, com o Ibovespa fechando aos 114.179 pontos (-0,40%), com ações de siderúrgicas e mineradoras sendo destaque de queda. Na semana, o Ibovespa caiu 4,49%. Em meio à formação da PTAX mensal, o câmbio ficou de lado, com o dólar fechando aos R$ 5,30 (-0,15%). Na semana, o dólar subiu 2,99%. Em dia de fortes altas nas taxas de juros internacionais, a redução do risco levou a dia lateral na curva de DI futuro. Na semana, as taxas subiram entre 10 e 15 pontos.
Após dois meses em alta, a desaceleração das vendas fez a confiança do comércio cair de 101,8 para 98,0 pontos (4,0% a/a) em outubro. Após três meses em zona de otimismo, a percepção de desaceleração no setor fez o índice de confiança dos serviços recuar de 101,7 para 99,1 pontos (0% a/a). A queda nos preços do atacado, reflexo do recuo nos preços internacionais de commodities, fez o IGP-M deflacionar 0,97% (a expectativa era de -0,83%) em outubro, com a taxa em 12 meses recuando de 8,25% para 6,52%, mínima desde junho de 2020, com o IPA deflacionando 1,44% (6,47% a/a), o IPC subindo 0,50% (5,02% a/a) e o INCC variando 0,04% (10,07%).
Por 50,9% a 49,1%, Lula venceu Bolsonaro no segundo turno da disputa presidencial. Na agenda, índice de incerteza da economia da FGV (outubro) às 8h, boletim Focus (28 de outubro), nota do setor público (também do mesmo mês) às 9h30. Irani divulga resultado antes da abertura. Cielo, CSN, Intelbras, Lojas Quero-Quero, PRIO, Raia Drogasil, após fechamento.

FONTE: 31/10/2022 MONITORMERCANTIL

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