A crescente indústria de produtos plant-based deve crescer cem vezes até 2050, com as vendas globais passando dos US$ 14 bilhões para US$ 1,4 trilhões, segundo o relatório do Credit Suisse. Na escala mundial, o Meticulous Market Research calculou que o mercado de substitutos vegetais terá um crescimento anual médio de quase 12% até 2027. E no Brasil, essa tendência não será diferente, mantendo uma demanda crescente por esses produtos.
Além disso, a pesquisa do The Good Food Institute (GFI) em parceria com o Ibope detectou que 39% dos flexitarianos – grupo que escolhe reduzir o consumo de proteína animal por conta da própria saúde – buscam substituir os produtos animais pelos vegetais pelo menos três vezes por semana. Essa tendência tem se mostrado tão concreta que levou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) a discutir a regulamentação desses produtos no Brasil, no primeiro semestre deste ano.
Entre os motivos que levam os consumidores a comprar as proteínas vegetais estão, por exemplo, a quantidade menor de gordura, citado por 43% das pessoas pesquisadas. Isso porque no Brasil, a projeção do mercado é otimista segundo Paulo Ibri, fundador e CEO da 100 Foods, food tech voltada para o consumo saudável. "Aqui a tendência é que o crescimento percentual seja ainda mais agressivo, visto o potencial que o mercado tem localmente. Quanto mais o mercado cresce, mais as indústrias ganham escala e mais o custo cai, propiciando ainda mais crescimento", destaca.
Com o objetivo de fortalecer a atuação no varejo físico e on-line, a 100 Foods ampliou a distribuição das linhas crispy chicken, mini crispy, burger, maioneses e molhos, no setor supermercadistas.
FONTE: SUPERVAREJO
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