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BRASILEIROS PRETENDEM AUMENTAR FREQUÊNCIA DE COMPRAS EM OUTLETS

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Os outlets (lojas de desconto) estão caindo cada vez mais no gosto dos brasileiros que pretendem comprar roupas, acessórios e calçados. Uma pesquisa realizada pela MindMiners em parceria com a Privalia mostra que 42% dos entrevistados têm intenção de aumentar o volume de compras em outlets. O ticket médio de gastos dos consumidores é R$ 610 a R$ 680, subindo para R$800 a R$ 1,200 entre pessoas de 45 a 54 anos.
A média de frequência de compra em outlets é de 4,3 vezes ao ano, mas 20% dos pesquisados reconhecem que costumam adquirir peças uma vez por mês. A média é maior entre consumidores de 25 a 34 anos (23%) e diminui entre pessoas com mais de 55 anos (11%).
“A pesquisa nos fornece informações valiosas sobre hábitos de compra dos consumidores e fatores que influenciam suas decisões. Entender o comportamento do consumidor nos possibilita identificar tendências e oportunidades para desenvolver estratégias de negócios e melhorar a experiência de nossos clientes”, afirma o CEO da Privalia, Fernando Boscolo.
Influência do cenário econômico
Roupas e acessórios para adultos estão no topo das preferências em outlets físicos e online (72%), seguidos das categorias calçados adulto (69%), roupas e artigos esportivos (61%) e artigos de cama, mesa e banho (41%). Produtos infantis e cosméticos e beleza possuem mais aderência junto aos compradores exclusivos do canal digital.
A pandemia de Covid-19 também contribui para o aumento de compras em outlets. 80% dos entrevistados afirmaram que passaram a comprar mais em lojas de descontos. Após a pandemia, 34% veem o modelo como preferido, 46% mantiveram os hábitos de compra e 20% passaram a consumir menos.
“Assim como ocorrido para outros setores que também operam em pilares de preço, os outlets se beneficiaram do cenário econômico provocado pela pandemia. Além de declararem terem passado a comprar mais neste formato de loja durante e após a pandemia, fica ainda mais forte a narrativa de preço associada aos outlets: é uma estratégia para economizar, ao mesmo tempo que pode ser vista como uma compra não essencial por aqueles que precisariam reduzir ainda mais seus gastos”, diz Boscolo.

FONTE: 17/04/2023 – MERCADOECONSUMO

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