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BARES E RESTAURANTES ENTRAM NA MIRA DOS INVESTIDORES NESSE VERÃO

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Operação estruturada pela Hurst Capital oferece certificados de recebíveis voltados para financiar empresas do setor de alimentação
Uma nova operação da Hurst Capital, em parceria com a Pantore Pay e voltada ao segmento de microcrédito estruturado, projeta retorno de 23% ao ano para investidores. O modelo é voltado para financiar capital de giro de micro e pequenos empreendedores do setor de alimentação, como bares, restaurantes, mercearias e lojas de conveniência. Os recursos são originados por meio de contratos de mútuo digitalizados e garantidos por cessão fiduciária, o que assegura que os pagamentos sejam direcionados exclusivamente para a conta vinculada da operação.
Arthur Farache, CEO da Hurst Capital, destacou que o objetivo é aproximar investidores de um segmento que tradicionalmente tem dificuldade de acesso ao crédito. “O microcrédito estruturado permite que pequenos empreendedores tenham capital de giro e que investidores participem de uma operação com garantias e fluxo controlado”, afirmou. Ele acrescentou que o modelo cria uma ponte entre o mercado financeiro e negócios locais, ampliando as possibilidades de financiamento.
A estrutura da emissão prevê 80% dos certificados na classe sênior e 20% na classe subordinada, esta última dividida entre sócios da Hurst e da Pantore Pay. Essa composição garante alinhamento de interesses, já que os parceiros também assumem parte do risco da operação.
Os contratos de crédito são concedidos de forma digital. O cliente escaneia boletos ou solicita pagamentos via PIX, e o sistema gera automaticamente o contrato de mútuo, assinado eletronicamente. O valor é pago diretamente ao fornecedor, sem intermediação manual. Esse processo reduz custos operacionais e amplia a escala da originação.
Em setembro de 2025, a Pantore Pay registrou mais de 10 mil operações de crédito em um único mês, totalizando mais de R$ 3 milhões em originação. A taxa de inadimplência acima de 60 dias foi de 2,73%, mitigada por bloqueio automático de recebíveis via PayHop, mecanismo que retém valores de vendas realizadas em máquinas de cartão vinculadas ao sistema.
Farache ressaltou que o controle de risco é central para a expansão do modelo. “A inadimplência é monitorada em tempo real e o bloqueio de recebíveis garante que os investidores tenham maior previsibilidade sobre os fluxos de pagamento”, disse.
Os cenários projetados pela Hurst indicam taxa interna de retorno de até 23% ao ano em um cenário base. A operação terá duração de 12 meses prorrogáveis por igual período, sendo que o aporte mínimo é de R$ 10 mil. A tributação segue a tabela regressiva da renda fixa, com alíquotas que variam de 22,5% a 15% conforme o prazo da aplicação.
O modelo reflete uma tendência de expansão das fintechs no mercado de crédito. Ao oferecer operações estruturadas com garantias e fluxo digital, empresas como a Pantore Pay ampliam o acesso de pequenos negócios ao financiamento e criam oportunidades para investidores pessoa física.
A expectativa é que o mercado de microcrédito estruturado continue crescendo nos próximos anos, acompanhando a demanda de empreendedores por capital de giro e o interesse de investidores em alternativas com retorno superior ao da renda fixa tradicional.

FONTE: 11/12/2025 – MONITORMERCANTIL

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