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PAGAMENTOS SEM CONTATO AUMENTAM 33 VEZES NOS ÚLTIMOS MESES

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O uso de meios de pagamento digitais esteve em alta desde o início do ano. Em um comparativo de janeiro a junho deste ano, as transações realizadas com pagamento digital, sem o cartão físico, aumentaram 33 vezes. A modalidade ganhou força com a pandemia devido à ausência de contato físico e não deixou de ser utilizada neste período de retomada. Os dados são de estudo da VR, segundo o qual, o volume de pagamentos digitais aumenta mensalmente, na medida em que sua aceitação vem ganhando espaço. Durante o mês de junho, o código QR representou 66% das transações do comércio eletrônico, se consolidando como um meio de pagamento forte entre os brasileiros.
Já o estudo “Pix no Brasil: Cenário e Oportunidades” da Capco, consultoria global do Grupo Wipro, mostra que apesar da grande aceitação e eficiência em transferências de dinheiro, o Pix precisa de alguns ajustes para atingir todo seu potencial como meio de pagamentos no varejo. Esses ajustes incluem, por exemplo, fatores como o tempo para realização das operações e a falta de recompensas do sistema, como acontece com os cartões de crédito.
A Capco entrevistou cerca de 1.000 pessoas em todo o Brasil, além de pequenos e médios empreendedores das principais capitais do país. Vários insights foram obtidos no levantamento. Um dos principais é o de que 66% dos entrevistados disseram preferir fazer pagamentos com cartões de débito ou crédito ao invés de Pix principalmente por causa dos sistemas de recompensas. Um total de 82% dos entrevistados indicou que prefere pagar com cartão de crédito por causa do programa de fidelidade e 70% migraria para o Pix apenas em troca de descontos ou cashback.
O estudo também destaca também a demanda por pagamentos parcelados, muito usados entre os brasileiros: 40% dos entrevistados indicam que ficariam mais propensos a migrar seus pagamentos de cartão para o Pix com a possibilidade de parcelar suas compras.
Além de não ter alguns benefícios que meios mais tradicionais como o cartão de crédito oferecem, como programas de fidelidade, o Pix acaba não sendo escolhido na hora dos pagamentos do dia a dia também por conta do maior número de etapas até a efetivação da compra.
O estudo da Capco explica de forma detalhada que um pagamento com cartão de débito e crédito têm basicamente quatro passos se o usuário optar por inseri-lo na máquina. Assim, vai precisar conferir o valor da compra, inserir o cartão, digitar a senha e aguardar a efetivação da cobrança. Já no pagamento por aproximação, são três etapas: conferência do valor, aproximação e espera pela efetivação da compra. No entanto, os pagamentos por “Pix por QR Code” ou “Por Chave” acrescentam quatro ou cinco etapas a esse momento da compra. O usuário precisa entrar no aplicativo do banco, procurar a opção “pagar com QR Code” ou “Pagar com Pix”, apontar a câmera do celular para o Código QR ou digitar a chave do Pix Vendedor, conferir os dados, inserir a senha ou digital e apresentar o comprovante ao vendedor.
O estudo também mostra ainda a grande aceitação do sistema entre a população nesse curto período em que está em vigor: 72% das transações são feitas entre pessoas físicas, ou transferência peer to peer (P2P). Dos participantes da pesquisa, 66% já puderam efetuar pagamentos para profissionais liberais e informais via Pix.
O levantamento da Capco mostra que a população idosa não usa ou usa pouco o Pix. Embora represente 14,6% da população do país, as pessoas com idade acima de 60 anos representam apenas 4,1% dos usuários do sistema instantâneo. Entre as pessoas com 20 e 39 anos, que representam 31,9% dos brasileiros, a adoção ao Pix é bem maior, somando 64% do total. Além disso, 55% dos entrevistados disseram que usam o Pix de vez em quando ou dificilmente, preferindo outras formas de pagamento disponível.

FONTE: 21/07/2022 - MONITORMERCANTIL

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